domingo, fevereiro 12, 2006

Pressentimentos


“E era isso que lhe estava faltando: o mar por dentro como o líquido espesso de um homem”...
( Clarice Lispector, é claro!)

Dentro de uma febre alta, rara e emocional, com a visão turva e embaçada, eu vejo mais do que posso suportar... Ando tropeçando em vírgulas em gente em absurdos.
Enquanto isso, grandes ondas lambem tudo que é vida, tudo que está na vida. Tempo de libertação e um punhado de dor: necessárias.
Não restará pseudo-amor nem semideuses, mas “os deuses que fizeram da loucura uma forma de entender”.
Não corrijo mais rasuras, o movimento está no erro. Não condeno mais a forma, ela só relata o caos_ e o enfatiza, o consolida, o engrandece...

(Aí, quando vc está bem quietinha e já cheio de intimidade com o silêncio, aparece uma pessoa com duas garrafas de elixir da criatividade, faz um macarrão ao molho de “ tudo-que-tem-de-mais-calórico-na-geladeira”, te presenteia com música, te nutre,ouve, ensina, cuida, diverte e dorme ao teu lado...
Hoje é o típico domingo cheio de silêncio deitado pelos quartos em que a casa parece vazia e a cidade também. O elevador não sobe nem desce, fica parado em algum lugar sem gente dentro dele. E se vc coloca uma música para tocar, ela entra num buraco e escorrega não sei pra onde. Fica só um barulhinho de coisa escorregando).

Amanhã é Lua Cheia...Semana de revelações e coisas grandiosas acontecerem...

3 comentários:

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A poesia acontece quando as palavras se abraçam...