quarta-feira, abril 09, 2008

Sem restaurações


Desconheço o autor da foto


Olhando a foto, foi quando eu descobri que tua ausência inda doía e o tempo que passou não me serviu como remédio. E a minha paciência foi inútil e todo desapego incompetente. Eu me desvencilhei de livros, cartas e bilhetes e me desmemoriei por algum tempo.(Quis tanto ter você, depois silêncio). Mas nessa tarde estranha em que ensaio versos, só vem tua falta à tona...E eu desamarro um pranto que eu sei tão antigo...(Desculpa essas palavras com cara de choro): ainda há reticências.
*
*
Marla de Queiroz

15 comentários:

Mamello disse...

Olhando os meus dias e comparado-os aos seus textos, sou capaz de dizer que tu andas "nos" espionando e observando sentimentos...desde algum tempo. Dor, conquistas, saudades...
Bom, se for realmente isso, espero que seus textos que fazem com que transpareça certa dor que persiste na saudade, transformem-se na contemplação de uma batalha maravilhosa onde a sabedoria, a justiça divina e o amor, venceram.

Liah in Casulo disse...

Marlinda!!

Adoro quando escreves pelo ângulo da docilidade, da reticência e abusas do jogo sedutor das palavras como cores vivas de primavera.Que óptimo que a imagem que te enviei serviu de objecto para compor teus pensamentos mais nobres.Sabes que sou tua fã incondicional.Celebro-te!
beijinhos como sopro das ondas do a(mar).

Iara Ga Iañez disse...

Ai que dor!!!!!!!!!!
Doce dor.
Abs
Iara

Anônimo disse...

Marluce, Marlinda, Marluca, Marliposa
Quem sabe com essas besteirinhas
Eu não desamarro uma risadinha nova?
Bjo bjo

Anônimo disse...

Marlaaaaaaaaa!!!!
Como?
Como vc pode tão bem delinear essas coisas que trazemos cá dentro com a gente e não conseguimos dizer?????
Ah, sim...
Você tem o dom de exteriorizar tudo que vai por dentro.
Eu ontem tb escrevi um poema sobre silêncios. =)

Olavo J A Ribeiro disse...

Lindas as imagens do seu blog. Parabéns.

Camila disse...

Ah... Quanta verdade em tuas palavras, menina. Porque é assim, dor de amor, né!? Rasga o peito da gente e a gente cola com durex... e o durex uma hora desprende... e lá está ele: aberto novamente... aff... como eu sei...

beijos daqui...

Leandro Jardim disse...

Olá :)

Cada post do seu blog é sempre de emoção dupla. Um, pelas belas palavras das suas curvilíneas expressões da arte que te parte. Dois, porque essa parte ao meio também os leitores que se vêem espelhados, comovidos, como houvera tudo sido deles, neles.

É bonito ver o que sai de ti, e o que causa em quem passa por aqui.

beijos queridos
de um Jardim em véspera

Anônimo disse...

Ah mãe do meu menino.. Como eu te amo!!!!

Sempre seu! F.

Minhas Púrpuras Reticências... disse...

Oi marla!
A um bom tempo te descobri... sempre fui devoradora de livros, amo essa escrita cheia de sensações encondidas após cada vírgula, cada reticência... Agora tento também verbalizar pensamentos, recém engatinho e ainda tenho medo, ia adorar se pudesse me dizer algo, me visita.
Ia ser um presente enorme!
bjãooo

escreve lindamente!

Lubi disse...

Um abraço e um beijo, dona Marla.

Anônimo disse...

suas "alegrias" serão "intensas".
te amo mais que todas as fábricas de gatorades juntas!!!!
Gy

Anônimo disse...

Sim, Marla, ainda há...

Alexandre Beanes disse...

Marlinha linda, o artista da imagem é Mark Ryden...e seus textos, nossa senhora! beijos de cá.

Anônimo disse...

marla, o autor da pintura [não é foto] é mark ryden. ele faz obras com esse toque grotesco de um mundo infantil, artificial e fantasioco que encobre a violência e bizarrices do coração humano.

vale a pena dar uma olhada na página dele: http://www.markryden.com/

Postar um comentário

A poesia acontece quando as palavras se abraçam...