segunda-feira, dezembro 18, 2006

Rotina

foto:António Lança


Quando ele me beija ao se
despedir pelas manhãs,
remoça meus desejos de chuva
e feriado.
Quando ele me beija
antes do abraço noturno,
tece faíscas de sol
nos meus sonhos.
Quando ele me beija
nas madrugadas acesas de amor
tira dos meus ais uma rima bonitinha e simples
como quem enrosca nos meus cabelos
a florzinha mais singela que se chama:
meu-amor-não-te-abandono-nunca-mais.
*
*
*
(Marla de Queiroz)

16 comentários:

Rayanne disse...

Meu amor, minha flor, minha menina!

Tanta saudade dessa intensidade doce!!!
Desse sol-riso que acorda o dia, desse coração em que cabem tantos mais!!!!

(passagem comprada - e seja lá o que Deus quiser aqui no trabalho - chego dia 28, de manhã)

**Meu amor, minhas estrelas**

A czarina das quinquilharias disse...

marla linda querida querida
poema maravilhoso (tanto amor, aqui dentro)
:*

Lubi disse...

Ai, ai.
Amor.

David Lima disse...

você é ótima, sua poesia é grande.
parabéns.

Anônimo disse...

ai, que doce...
como não se apaixonar???

Anônimo disse...

você é mesmo delicada, e as palavras seguem teu caminho.

lindo minha amiga.

Cecília Braga disse...

Airumã, a vida enroscou um girassol em teus cabelos...é tanta luz.
Todo meu amor naquele abraço, lugar de amor não deixa sensação de abandono.
Beijos na alma!

mg6es disse...

"quando ele me beija"
faz sol no céu
da minha boca.


Ahmormaço...

a blz mora nos teus poemas, e me basta ler-te pára ela vir à janela.

Amo.

mg6es disse...

errata: para.

:*

Anônimo disse...

ah as marluquices do amor...

Leandro Jardim disse...

Caraca, muito bom!!! Poema perfeitinho... e com um final e tanto!!!!


beiJardins

Anônimo disse...

singelo, marla. singelo e lindo este teu poema. tanto quanto deve ser a rotina de quem todo dia faz tudo sempre igual, mas tão diferentemente... 1 beijo

Anônimo disse...

Marla é moça de correr sob a chuva forte naquele vestido de flores feito pra andar pela rua. Aquele vestido de ser cigana e trazer vento. Aquele vestido dos moldes de Gabriela. Do senhor que a beija eu não sei, mas vi a moça descendo as ruas de pedra toda feliz. Ia pegando florzinha pelo caminho pra repetir noite passada. riodaquiaí. beijoaí.paulovigu

Anônimo disse...

Puxa vida! deu até saudade de minha gatinha!!

Anônimo disse...

Ah, quanto amor!

Beijos

Anônimo disse...

VezINquando eu te abandono, mas cê sabe que eu volto, né?

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A poesia acontece quando as palavras se abraçam...