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O rascunho é este:
Eu não vou falar de flores;
Enjoei das borboletas;
Vou catar poesia no lixo
e rimar amor com desperdício;
Vou deixar esta página em branco
Enjoei das borboletas;
Vou catar poesia no lixo
e rimar amor com desperdício;
Vou deixar esta página em branco
ou um poema maculado pela desistência.
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(Marla de Queiroz)
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E tem mais...Mais um dos poemas nascidos a nove mãos,
regado por água que passarinho não bebe na Avenida Paulista:
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POESIAÇA
Manguace-me, poeta das bandejas
entorpeça-me coa plenitude deste momento
[despretensioso e etéreo
etílico
que prova, mais a mais, de modo empírico
que o rebento em grupo é aéreo e lírico
traga o copo,
traga a realidade sua fuga
transubstancie ternura etílica,
diga!traguemos deste ar,
deste espírito delírios, ilusões, doideiras híbridas
tracemos nesse mapa o nosso vôo
incrivelmente lúcidos e lúdicos.
Vertamos as lágrimas
de alegria
que lavam a cidade da mundície
E essa dormência, poeta das bandejas
é o que em nós se almeja.
*
*
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P.S.: Muita cachaça nessa aur[h]ora!!!rsrsrs.........
Saudade eterna de todos!
regado por água que passarinho não bebe na Avenida Paulista:
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POESIAÇA
Manguace-me, poeta das bandejas
entorpeça-me coa plenitude deste momento
[despretensioso e etéreo
etílico
que prova, mais a mais, de modo empírico
que o rebento em grupo é aéreo e lírico
traga o copo,
traga a realidade sua fuga
transubstancie ternura etílica,
diga!traguemos deste ar,
deste espírito delírios, ilusões, doideiras híbridas
tracemos nesse mapa o nosso vôo
incrivelmente lúcidos e lúdicos.
Vertamos as lágrimas
de alegria
que lavam a cidade da mundície
E essa dormência, poeta das bandejas
é o que em nós se almeja.
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P.S.: Muita cachaça nessa aur[h]ora!!!rsrsrs.........
Saudade eterna de todos!
13 comentários:
Latejando daqui uma ardência, que em ti se assemelha:
Dormência, e o dedos aflitos sem saber desenhar, tamborilam:
É que algo caminha, vulcão, de encontro a ti.
Sinto, e ainda vou derreter no calor dos teus sorrisos.
Logo, é logo. Te amo, linda!
***Estrelas sempre!***
É daquela amarelinha? Tenho aqui uma que é da boa.
9 meses nasce uma criança.
Dessas 9 mãos? Impossivel saber quantos filhos-poemas vorão.
AbraçoDasMOntanhas.
vontade de soprar poeira de borboleta...
(ah. manguace-me, poeta das bandejas! )
e eu ainda tô com inveja!
humpf!
desista amiga,
ainda que cates versos no lixo
ainda serás poeta!!!
está no sangue, poesia intravenosa...
poeta[]s
clauky
álcool deixa all cool!
como cinco cabeças podem, escrevendo simultaneamente, não embaralhar?
Fiquei embaralhado!
Linda, Marla!! Ainda participo de um desses poemas, viu?!!..rs... Adorei rascunho... estou pensando em roubá-lo num poema desperdiçado!!... E tem mais... passei no blog de 7 para ver os convidados desta semana!! Encontrei a mocinha por lá e não consegui calar: morri de inveja (branca, mas ácida... acho que ela sempre tem um gosto meio repugnante)..rs... e fiz um poementário... Amo vocês dois!!
Mil beijinhos
Ao lixo então...talvez lá esteja mesmo as mundícies dormentes que todo poeta almeja. Parabéns mil vezes...você é sol!
Não adianta resistir. A poesia está aí. Em você.
E em nós (ou nozes). Bêbados que só...
Beijos!
Eu vi a moça catando poesia no lixão lá no morro dos poetas. Tava maltrapilha com restos de borboletas nos cabelos. Os tubos vazios das bics não deixavam a moça escrever e o vento (rsrodavars)/rodopiava tudo ao seu redor. Sorte que era tudo rascunho. [ ave mãe! - tudo aqui me inspira muito ] - Riodaqui aí sempre - Paulo Vigu
o poema é este:
vidas em eternos rascunhos
cunhados a mão de ferro
ou de poesia
esse rascunhoema é MUITO BOM! Gostcho muito!
e na fita somo nozes posando de paulixtas
BeiJardins ins ins!
ah! já n vinha te ver á tempo demais!
e amei!
:)
claro!
beijão!
Ahmormaço... um dia eu quero...
Lindo, linda!
BjoMar.
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A poesia acontece quando as palavras se abraçam...