Foto: Geisa
Pronunciou várias vezes o nome dele como quem diz: “meu amor”.
(Desses recursos que os amantes esbanjam)
Porque amar mesmo só se sabia assim: largo, dentro, na parte mais vasta,
com todas as esperanças castas e os gestos despidos de qualquer resquício de medo.
(Dessas sabedorias que o perdão nos dá)
Permitir-se tanto era como se a casa do seu corpo fosse visitada todos os dias pela alegria.
(Dessas coisas que um corpo sabe escrever no outro)
Ele, o mesmo, o de sempre, de repente, revelando-lhe belezas tão inéditas e
sensualidades que não estavam submetidas à posse.
(Desses encontros que duram)
Tinha tanta alvura naquele sentimento como quando os anjos da guarda de um casal
(Desses recursos que os amantes esbanjam)
Porque amar mesmo só se sabia assim: largo, dentro, na parte mais vasta,
com todas as esperanças castas e os gestos despidos de qualquer resquício de medo.
(Dessas sabedorias que o perdão nos dá)
Permitir-se tanto era como se a casa do seu corpo fosse visitada todos os dias pela alegria.
(Dessas coisas que um corpo sabe escrever no outro)
Ele, o mesmo, o de sempre, de repente, revelando-lhe belezas tão inéditas e
sensualidades que não estavam submetidas à posse.
(Desses encontros que duram)
Tinha tanta alvura naquele sentimento como quando os anjos da guarda de um casal
também se apaixonam.
(Dessas magias)
E o sol que provavelmente estaria lá fora, ela via nascer por dentro.
(Dessas coisas que acordam o dia mais cedo)
Foi didática enquanto o amava.
(Dessas gramáticas do corpo)
Era uma querência já sem desespero, mas intensa.
(Dessas magias)
E o sol que provavelmente estaria lá fora, ela via nascer por dentro.
(Dessas coisas que acordam o dia mais cedo)
Foi didática enquanto o amava.
(Dessas gramáticas do corpo)
Era uma querência já sem desespero, mas intensa.
Vontade de dedilhar num violão aquele sorriso até encontrar o melhor dos adjetivos.
(Dessas coisas que viram música)
Estavam felizes sem modéstia ou culpa,como se as flores fizessem aniversário.
(Desses momentos que esmagam antigas tristezas)
Eles, o dia, inteiros,a noite,intensos, a madrugada, nus:
e o experienciar de todas aquelas emoções sem títulos.
(Dessas coisas que não se abrevia, que se eternizam)
(Dessas coisas que viram música)
Estavam felizes sem modéstia ou culpa,como se as flores fizessem aniversário.
(Desses momentos que esmagam antigas tristezas)
Eles, o dia, inteiros,a noite,intensos, a madrugada, nus:
e o experienciar de todas aquelas emoções sem títulos.
(Dessas coisas que não se abrevia, que se eternizam)
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Marla de Queiroz
13 comentários:
Muito bom, moça
Bjk
Brunø
Olá!
Cheguei aqui através do Fina Flor e venho convidá-la a linkar-se no meu blog! No amar-ela são as visitas que linkam.
Vá lá que tenho muito gosto em recebê-la.
Beijinhos
www.amar-ela.com
Bom como sempre,muito bom...
saudades querida
linda noite
beijos
E as coisas voltam a ocupar lugar nas partes mais vastas da poeta. Feliz aqui fico eu. Mande e-mail. Quero falar sobre canção contigo. Riodaqui. Beijo meu. Paulo Vigu
Doce Marla
Que Paixão é essa que impera, domina, cativa, seduz... que quase torna um ser vassalo cativo?
Avassaladora sei que és...
Linda... tome vários bjs com todo meu carinho e admiração,
Cacau.
ahh que lindo Marla , o que deixou no meu comentário, amei, obrigada.
lindo dia
beijoss
Sou mto amiga de JU (nova_partida) e gosto de visitar blogs.O seu me encantou por demais e gostaria de dizer à vc que prestei uma pequena homenagem à vc no meu espaço, ok? Claro que com os devidos créditos e tudo que uma pessoa que escreve como vc tem direito!
Espero que não se zangue coomigo.
Parabéns, venho aqui sempre e leio tudo com muita calma, apreciando mesmo!
Bjo.
Monika,
Há tempos quero entrar no seu blog e agradecer seu carinho por mim, mas o seu nome não me dá o link....por favor, deixe seu endereço aqui!!!!!
Oia, eu aqui, no seu mapa outra vez... e falando em violão, quando é que vou dedilhar suas letras, para fazermos nossa música? Lembra que você ficou de enviar uma letra? Estou no seu aguardo morena!
Abraço, meio friozin, das montanhas.
Marla.
Corre doce, amargo, doce, o perfume que o amor rouba de ti. Eu escuto a disritmia. Mas é prá onde?
Amo também longe.
**Estrelas tuas**
Dessas coisas que nos paralizam, e nos tomam inteiros, feito encantamento.
Marla não escreve palavras, Marla escreve sentires, afagos e presságios.É como se as palavras fossem vivas, palpáveis, e dissessem sempre muito mais do que, de fato, significam.
Isso é lindo, muito!
Meu beijo.
Tanto tempo sem vir aqui...
Ah, como vc sabe brincar com as palavras. Isso é lindo demais!
Beijos
ê beleza...
;)
:P
mais beiJardins
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A poesia acontece quando as palavras se abraçam...